Pode me contar um pouco da sua trajetória no design?
Até os meus 20 e muitos anos eu não imaginava em trabalhar com design, estudei Engenharia na PUC, nos primeiros anos de curso trabalhei como músico de pagode/samba e com o que mais surgisse, mas logo percebi que viver de música e pagar aluguel seria quase impossível, nesse processo aceitei que trabalharia com qualquer coisa (lícita hahaha) que desse dinheiro.
Mudando de estágio em estágio, cheguei na do bem™, uma startup design-driven que tinha acabado de ser comprada pela ambev. Rapidinho me apaixonei pelo ambiente informal-de-alto-nível, a forma de tratar os consumidores e a visão dos fundadores. Além de poder ver de perto o impacto do branding no negócio, com o trabalho foda da Hardcuore.
Alguns anos depois, já efetivado no marketing, conheci e contratei o Gustavo Vitulo, um designer de 24 anos que trabalhava com inovações e estava famoso pelos seus filtros de Instagram. Viramos amigos, meses depois me demiti e fundamos a VITULO&CO, um estúdio focado em filtros de redes sociais e realidade aumentada.
Em 2021, no primeiro ano de empresa, em plena pandemia, me vi liderando um estúdio com 15 pessoas, projetos globais e faturamentos milionários. Éramos a dupla perfeita, eu fazia o negócio crescer, Gustavo entregava qualquer projeto com maestria. Nunca vou me esquecer dos projetos globais que fizemos pra Tiffany & Co ou Oreo, com nosso “inglês das ruas” mas muita vontade e disposição. Infelizmente o meu amigo-sócio lutava contra um câncer e se foi no fim de 2022.
Depois de anos muito intensos, me vi completamente perdido, fechei a empresa, parei alguns meses e comecei a estudar design e programação e tempos depois acabei criando a UNFLAT.