2. Fazer design para os fãs significa entrar em um mundo que já é rico em significado. Como é criar para um público que se importa tanto assim?
É incrivelmente energizante — e um pouco sagrado. Os fãs da Gaga, os Little Monsters, não apenas consomem seu trabalho — eles vivem nele. Cada post, letra e visual se tornam parte de uma mitologia compartilhada. Então, antes de criarmos qualquer coisa, passamos um tempo ouvindo: lendo comentários, assistindo a vídeos de reação, acompanhando como os fãs falavam sobre sua música e suas performances. Esse aprendizado moldou tudo o que construímos.
Antes do lançamento do álbum MAYHEM, lançamos o Infinite Fan Content Broadcast — uma homepage takeover interativa que colocou os holofotes nos próprios fãs. Inspirada na estética retrô de VHS do álbum, a grade exibe uma transmissão em constante atualização de criações feitas pelos fãs: vídeos de dança, obras de arte, covers, remixes, reações. É uma carta de amor ao caos coletivo, criatividade e alegria que o fandom traz para cada era da Gaga.
Até momentos menores, como as revelações da trilha sonora no Instagram e TikTok, foram pensados como tributos à forma como os fãs interagem online — cada um carregado de referências, expectativa e espaço para interpretação.
Fazer design para esse público significa honrar o mundo que eles já construíram — e dar a eles novas formas de se verem dentro dele