Front-end Básico
Gláuber Sampaio
Como responsáveis pelas interfaces, designers devem zelar pela experiência do começo ao fim. Projetar interfaces tendo noção de programação, e por isso, de como os elementos se comportam em diversos cenários é essencial.
Código é a matéria prima de quem trabalha com design digital. Conhecer a matéria prima permite que você seja capaz de projetar uma interface sabendo suas reais limitações técnicas na hora de produção, tendo controle sobre interações e podendo compreender melhor as nuances do comportamento do design na tela. Projetar interfaces tendo a noção de como os elementos se comportam em diversos cenários te permite antecipar decisões estratégicas e técnicas.
Esse conhecimento te permite antecipar decisões e faz com que você e seu time de desenvolvimento falem a mesma língua. Usar as linguagens HTML, CSS e JS como ferramentas é um passo importante para a evolução de designers de interface. A ideia é ensinar o básico de HTML e CSS através de exemplos práticos em todas as aulas, para fazer com que os alunos sejam livres para programarem projetos pessoais, criarem protótipos funcionais e serem os melhores parceiro dos desenvolvedores no dia a dia.
Com a ideia de ser um curso de programação para designers, os alunos aprenderão programação front-end no nível básico de uma maneira descomplicada, orientado a design e interações.

Gláuber Sampaio, é fundador do Aprender Design, Creative Doc e designer independente.
“Um detalhe importante da minha história como designer é que eu comecei com programação, ainda na adolescência. Muito antes de começar a criar interfaces eu as programava, como hobby e pouco depois como freelancer. Dessa época pra cá, tenho mergulhado em linguagens como ActionScript (que permitia fazer animações e sites mais robustos em Flash), PHP (na época muito utilizado para programar temas customizados de Wordpress) e finalmente JavaScript, que uso até hoje. No meu primeiro emprego formal, por volta de 2011, o cargo era intitulado como ‘web designer’ ou ‘web master’, denominando designers que tinham não só habilidades com código, mas que de fato colocavam um projeto no ar.
Hoje, tenho como uma das principais atividades a criação de interfaces para produtos digitais. Saber como as coisas funcionam por detrás tem me ajudado a antecipar situações ainda na etapa de design, assim como me ajuda a colaborar melhor com o time de desenvolvimento em etapas de QA, por exemplo. Em todos os times em que pude colaborar profissionalmente, sempre tive o hábito de fazer protótipos de alta fidelidade com HTML e CSS, o que ajudava a criar um certo realismo em testes de usabilidade com usuários. Além disso, conhecer programação para web tem me ajudado a tornar meus projetos pessoais em realidade, algo que considero libertador e me deixa com a sensação de ser um arquiteto que constrói a própria casa.”